Parabéns às mulheres pelo seu dia
Caissa
Caissa
é considerada a deusa do Jogo de Xadrez. Na verdade, ela é uma deusa
"inventada" para parecer com as divindades gregas, entretanto, sua
origem é do século XVIII, se não me engano. Pelo que eu havia lido anteriormente
a lenda sobre a criação do jogo dizia que, Caissa mesma haveria criado o Jogo
de Xadrez para prever o futuro, mas como Zeus não gostara da idéia, ele
decidira destruí-lo. Para evitar o fim de sua criação, Caissa escondera o jogo
na terra - num jardim em algum lugar da Índia ou da Ásia, longe dos olhos de
Zeus e sob os cuidados dos homens. E assim teria surgido o jogo como um
presente da deusa Caissa...
Mas
como estava inseguro a respeito do que eu mesmo sabia sobre Caissa - tudo o que
havia lido antes foi apenas uma referência no livro "História do
Xadrez" de EDWARD LASKER - e sua história e/ou lenda, resolvi pesquisar.
Os trechos a seguir são resultado do que eu pude encontrar na Internet a
respeito de Caissa. Quem, por ventura, achar material mais farto, por favor
indique-me a(s) fonte(s), pois eu gostaria de ler um pouco mais sobre o
assunto. Seguem trechos colhidos na Internet:
1. Todo
enxadrista sabe que Caissa é a musa do Xadrez, porém paradoxalmente, o xadrez
surgiu muito antes que Caissa, porque esta deusa não é da mitologia grega, nem
romana, mas sim nasceu na poesia.
Um
jovem inglês de 17 anos, Willian Jones, escreveu em 1763 o poema Caissa ou o
jogo de xadrez, onde ganhou vida esta ninfa encantadora, que promete a Marte
corresponder-lhe se este inventasse um jogo sugestivo. Por aquela ninfa do
bosque, segundo o poema, Marte, deus romano da guerra, concebe o xadrez e o
apresenta com o nome de Caissa. Este poema, publicado em 1773, ganhou
popularidade na França e também foi publicado na primeira revista de xadrez -
La Palaméde - em Paris em 1836. Desde então Caissa é conhecida como a deusa do
jogo de Xadrez.
Hoje,
Caissa é uma forma poética de se dizer xadrez.
2.
Caíssa é a Deusa grega protetora do jogo de xadrez. Esta Deusa é reverenciada
num poema em inglês arcaico de autoria de Sir William Jones em 1763. A base de
inspiração está na narrativa mitológica segundo a qual o Deus da Guerra, Marte,
convenceu o Deus dos Esportes a inventar um jogo para distrair o coração de
Caíssa para que Ele pudesse conquistar Seu amor. O jogo foi inventado e se
chama, hoje, xadrez. Agora, se Marte conseguiu o coração de Caíssa, isso é
outra estória... Mas, sou capaz de apostar que ela se apaixonou pelo jogo!
POEMA A CAISSA
(Inspirado
no poema inglês Caíssa de Sir William Jones, 1763)
Uma Dríade assim tão suave,
Uma pluma que pelos morros levitava,
Um sonho, uma paixão que a todos provocava,
Uma mulher diferente, um ser encantador,
Um sorriso e um modo que envolvia
A todos com Seu ar perturbador.
Uma fêmea que em tempo frio
Impregnava de suores o lençol do Trácio.
Uma Ninfa a perseguir leve e inocente
A selvagem gazela no trotar macio,
Com a graça e beleza, que admirava a gente
Que tal dádiva vivesse no Oriente.
O seu "não" era um "talvez...",
Talvez, o seu "quem sabe", fosse
um não.
O seu "sim" era o tal sorriso,
Que a fazia parecer de um anjo encarnação.
Mas rejeitava solene o himeneu,
E a um guerreiro apaixonado prometeu
Que seu coração a ninguém jamais seria
dado!
Dito e feito. Disso nunca arrependeu.
Por sobre as pedras e areias dos vales e montanhas,
A sua beleza e nome, em fama, se
alastraram.
Muitos homens secavam por carinhos Seus,
Enquanto outros por Seus beijos suspiravam.
Até que um dia, na olímpica Assembléia Venerada,
Por justa indicação de Marte e Zeus,
Como Deusa, Caíssa a Fada foi entronizada.
Nossas
CAISSAS atuais
Judith Polgar
Skripchenko
Kosteniuk
Antoanetta Stafanova
Carmen Kass